terça-feira

Os meus livros são uma janela do tempo. A cada um, uma fase de vida associada. Ou uma fase de vida associada a muitos, leitora compulsiva que sou um finjo ser, mascarando-me e escondendo-me neles, formando com eles as muralhas do meu pequeno castelo, centro do reino de névoa que sou. [e que pequeno é, deuses!]
Pequeno reino povoado com personagens de sabato ou de hoffman, que se matam, e cometem adultérios e adoram demónios, seres saídos da mente desses deuses de uma religião panteísta por mim inventada, tentativa de colmatar a falta da outra.



[Lovage, Sex( I'm A)]

1 comentário:

Xico disse...

Janela do tempo, para o passado ou futuro?